Rio acumula superávit de US$ 8,3 bi na balança comercial em 2025
Enviado Sexta, 08 de Agosto de 2025.De janeiro a julho, o Rio de Janeiro exportou US$ 25,2 bilhões e importou US$ 17 bilhões, gerando superávit de US$ 8,3 bilhões. Petróleo lidera as vendas ao exterior.
A balança comercial do Estado do Rio de Janeiro fechou os sete primeiros meses de 2025 com superávit de US$ 8,3 bilhões, conforme dados divulgados pelo Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). De janeiro a julho, o estado exportou US$ 25,2 bilhões e importou US$ 17 bilhões, com uma corrente comercial total de US$ 42,2 bilhões.
O Rio respondeu por 13,2% das exportações nacionais e 10,5% das importações no período. Os principais destinos das exportações fluminenses foram China (US$ 10 bilhões) e Estados Unidos (US$ 9,3 bilhões), seguidos por Espanha, França e Índia.
O petróleo segue sendo o carro-chefe da economia fluminense, com US$ 19,9 bilhões em exportações, representando 79% do total exportado pelo estado. Já a indústria siderúrgica movimentou US$ 1,1 bilhão no mercado externo.
“O Rio de Janeiro é, hoje, um hub logístico e industrial de alcance global. Trabalhamos continuamente para criar um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento econômico sustentável, visando a geração de empregos e renda”, declarou o governador Cláudio Castro.
Em 2024, a balança comercial fluminense já havia encerrado com superávit de US$ 17,8 bilhões, com uma corrente total de US$ 73,7 bilhões.
Apesar do bom desempenho no acumulado do ano, o governo fluminense já acende o sinal de alerta para os próximos meses. A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde 1º de agosto, pode afetar significativamente o saldo comercial.
“Os efeitos das tarifas impostas pelo governo dos EUA deverão ser sentidos nos resultados da balança comercial de agosto. A medida pode levar a uma redução nas exportações para os EUA e impactar o saldo”, alertou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Fernanda Curdi.
Fonte: Diário do Rio