Pagamentos por aproximação: veja como se proteger de golpes
Enviado Quinta, 09 de Janeiro de 2025.Tecnologia já se tornou parte do dia a dia dos brasileiros e novas formas de fraude tem surgido
A praticidade do pagamento por aproximação — seja por meio de cartão, celular ou smart watch — caiu no gosto dos brasileiros, mas é preciso atentar a golpes e fraudes atrelados a esse meio de pagamento. Com o avanço da tecnologia, os golpistas têm se adaptado para conseguir fraudar as transações.
Ultimamente, eles têm utilizado técnicas como dispositivos de skimming (equipamentos utilizados para capturar dados de cartões sem que os usuários percebam), ataques de man-in-the-middle (interceptação de informações durante o processo de transação) e a clonagem de cartões (reprodução dos dados coletados para a realização de transações fraudulentas).
Confira orientações para maior segurança
- Distância: A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) informa que a conexão com pagamento se faz a até 4cm de distância entre a máquina e o cartão.
- Cuidado: Se seu cartão é novo, provavelmente a função de pagamento por aproximação já está habilitada. Mas é possível desabilitar.
- Informação: Apesar de não haver normas específicas para esse serviço, o Banco Central (BC) afirma que a informação ao consumidor é mandatória, como segurança e acompanhamento de fraudes.
- Atenção: Esse tipo de dispositivo exige atenção extra para onde guardar o cartão. A recomendação é não deixá-los em bolsos traseiros, mesmo estando dentro da carteira, para evitar contato involuntário com máquinas. E nunca perder de vista bolsa e carteira.
- Limite: Para a operação sem necessidade de senha o limite máximo costuma ser de R$ 200, mas é possível reduzir o valor.
- Segurança: Uma orientação é verificar com o banco a possibilidade de limitar o número de operações consecutivas sem senha. Em caso de perda, roubo ou furto, isso reduz o risco de prejuízos.
- Notificação: Outra recomendação é adotar sistemas de notificação de compras que podem soar rapidamente o alerta para o caso de operação irregular.
- Problema: Em caso de problemas com o dispositivo procure o banco. Se não resolver, registre queixa no “fale conosco” do Banco Central e nos Procons.
Fonte: Jornal Extra