Secretaria de Fazenda de SP cassa distribuidoras por ligação com práticas criminosas na Operação Carbono Oculto

A Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de São Paulo confirmou na semana passada a cassação da inscrição estadual de três distribuidoras de combustíveis investigadas no âmbito da Operação Carbono Oculto. 

Duas delas são ligadas à Refit, de acordo com um parecer da própria secretaria paulista: a Estrela Distribuidora de Combustíveis e a VMR Distribuidora de Combustíveis e Lubrificantes, ambas sediadas em Jardinópolis (SP), um dos polos do comércio ilegal exposto na operação de duas semanas atrás.

Segundo o parecer, "em que pese a empresa ter tido um faturamento total de R$ 3,3 bilhões entre 01/2024 e 04/2025, (...) a Estrela Distribuidora não possui nenhum empregado. A inexistência de funcionários possivelmente se explica por outro fato: todas as notas fiscais de saídas de gasolina e óleo diesel da Estrela ocorridas a partir de 01/10/2024 foram emitidas com uso dos IPs25 187.0.201.98 e 187.0.201.102. Não por acaso, as pesquisas de localização desses IPs levam exatamente ao Grupo Refit, revelando de forma cabal quem está no comando da empresa".

A Estrela movimentou 230 milhões de litros no primeiro semestre de 2025.

Já a VMR teve baixa movimentação de vendas pois seria usada como “empresa reserva”, casou ouro CNPJ do grupo fosse cassado pelas autoridades.

Além deles, a Petroworld Combustíveis, também teve cassada sua inscrição estadual. A empresa vendeu 175 milhões de litros no primeiro semestre em mercados como São Paulo e Goiás.

Fonte: O Globo - Coluna Lauro Jardim