IPCA-15: quedas de conta de luz e alimentos contribuíram para deflação

Enviado Terça, 26 de Agosto de 2025.

O IPCA-15, a prévia da inflação, recuou 0,14% em agosto — menor valor desde setembro de 2022 e o primeiro negativo desde julho de 2023

As quedas nos preços da energia elétrica, dos alimentos, das passagens aéreas e dos combustíveis contribuíram para a deflação de 0,14%, em agosto, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação.

O valor foi o menor desde setembro de 2022 (-0,37%), e o primeiro negativo desde julho de 2023.

Os dados referentes ao IPCA-15 foram divulgados nesta terça-feira (26/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do mês ficou abaixo das previsões do mercado financeiro, que variavam entre -0,20% e 0,23%.

Energia elétrica em queda

O grupo de Habitação recuou 1,13% no período, com destaque para a queda de 4,93% nos preços da energia elétrica residencial — subitem que exerceu impacto mais intenso no IPCA-15 de agosto (0,20 ponto percentual).

Apesar de estar em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2 — com taxa extra de R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos —, um dos fatores que contribuíram para a primeira deflação do IPCA-15 em dois anos foi a queda nos preços da energia elétrica residencial, em decorrência do “Bônus de Itaipu”, creditado nas faturas emitidas em agosto.

Fonte: Metrópoles