Crescimento e potencial do RJ são protagonistas de seminário em São Paulo

Enviado Terça, 27 de Maio de 2025.

Um estado que não para de crescer, mesmo diante das dificuldades, que bate recordes e retoma protagonismo como capital dos grandes eventos. Assim, o governador Cláudio Castro definiu o estado do Rio, durante o Seminário Rio Summit, nesta segunda-feira (26), na Casa Lide, em São Paulo. O evento promoveu debates sobre soluções inovadoras, estratégias e oportunidades para o desenvolvimento do Rio de Janeiro.

Cláudio Castro defendeu ainda a reformulação da distribuição dos royalties de petróleo. Para ele, os recursos destinados à União deveriam ser revertidos para que o próprio Estado investisse em infraestrutura.

O governador falou também sobre a dívida do Estado com a União, que passa de R$175 bilhões, e dos vetos do Propag, programa que cria um modelo sustentável de pagamento da dívida com a União.

No evento, foram debatidas a transição energética, óleo e gás, com a participação do secretário de Energia e Economia do Mar, Cássio Coelho. Em outro painel, os secretários Nicola Miccione, da Casa Civil, e Bernardo Rossi, de Ambiente e Sustentabilidade, debateram temas como meio ambiente e os avanços no saneamento do Rio. Também esteve em pauta o turismo, hotelaria e eventos do Rio de Janeiro, com a presença de autoridades, políticos, especialistas e empresários fluminenses.

O Rio como hub digital do país

Alexandre Nogueira, CEO do Grupo Light, destacou o potencial do Rio de Janeiro para se tornar um dos principais polos de armazenamento de dados e tecnologia do país, atraindo gigantes do setor de data centers. "O Rio de Janeiro é, sem dúvida, a capital da energia no Brasil. Somos o único lugar do país com cabo de dados submarino diretamente conectado ao mundo e uma rede elétrica robusta, resiliente e confiável. Isso nos posiciona como o melhor local do país para receber data centers. Temos energia, água e mão de obra qualificada. O futuro da inteligência artificial e da segurança digital passa pelo Rio", afirmou Nogueira.

Ele revelou que, com pequenas obras de infraestrutura, a Light será capaz de abrir uma capacidade adicional de 3,2 gigawatts — quase o dobro da carga atual da empresa — destinada justamente para atender a demanda crescente de grandes centros de dados.

Fonte: Correio da Manhã - Coluna Magnavita