Consumo nos supermercados tem alta em julho. Reflexo da queda da inflação dos alimentos, diz Abras

Enviado Sexta, 30 de Agosto de 2024.

O monitoramento da associação dos supermercados (Abras) mostra que o consumo nos lares brasileiros acumula alta de 2,39% até julho. Para o ano, o setor projeta um crescimento de 2,5%. Na comparação com junho de 2024, houve avanço de 1,65% no consumo, reflexo do recuo da inflação sobre a Alimentação no domicílio (-1,51%) no IPCA de julho, segundo a Abras.

Entre os motivos para a alta, a associação atribui ao aumento do emprego formal e à melhora da renda real do trabalhador contribuíram para sustentar o consumo, assim como o repasse de recursos do Governo Federal para o Bolsa Família.

Já os produtos da cesta de compras medida pelos supermercados registrou queda de 1,27% em julho, segundo a Abras. A cesta é composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. Na variação de 12 meses, a lista teve alta de 1,47% e, no ano, de 4,09%.

Os preços da cesta passaram de R$ 752,11 para R$ 742,60, na média nacional. No mês, os preços caíram nas cinco regiões do país. Na comparação com junho, as maiores quedas vieram do tomate (-31,24%), cebola (-8,97%), batata (-7,48%). Já dentre os produtos básicos foram: feijão (-1,82%), leite longa vida (-0,92%), arroz (-0,51%). As altas nesse grupo foram puxadas por café torrado e moído (+3,27%), farinha de trigo (+2,55%), açúcar refinado (+0,74%), óleo de soja (+0,40%).

Na cesta de proteínas animal a maior queda veio dos ovos (-2,67%), seguido de carne bovina – corte do dianteiro (-0,83%), frango congelado (-0,38%).

Fonte: O Globo - Coluna Míriam Leitão