Preço do gás no Rio terá queda de 4,86% a partir de amanhã

Enviado Quinta, 01 de Fevereiro de 2024.

Redução vale para gás canalizado e o vendido em postos

As tarifas do gás natural no Rio de Janeiro usado nas residências e nos carros sofrerão redução de até 4,86% a partir de amanhã, dia 1º de fevereiro. O reajuste é decorrente da redução no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. A queda ocorre em um momento em que o preço do GLP (botijão), gasolina e diesel sobem por conta do aumento da alíquota do ICMS.

Segundo a Naturgy, para os clientes localizados na Região Metropolitana do Rio (Ceg), a tarifa do gás canalizado terá queda média de 1,43% para o segmento residencial (7m³/mês); redução de 1,49% para o comercial (400 m³/mês); e recuos de 4,86% para postos de GNV (gás natural veicular) e de 1,08% para as indústrias (3Mm³/mês).

Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), as quedas são de 1,70% para residências (7m³/mês), de 1,97% para o comércio (400 m³/mês), de 3,60% para postos de GNV e de 3,52% para indústrias (3Mm³/mês).

No caso dos contratos de gás, os reajustes são trimestrais e ocorrem sempre em fevereiro, maio, agosto e novembro. Sãoreferentes ao preço do gás comprado pela Naturgy com base na variação do Brent e do dólar.

Além disso, Petrobras e a Naturgy (antigas Ceg e Ceg Rio) colocaram fim a disputas judiciais que se arrastavam há dois anos e chegaram a um acordo para a renovação do contrato de fornecimento de gás para 61 municípios do Rio de Janeiro em janeiro deste ano.

O impasse começou no fim de 2021 quando a Naturgy entrou na Justiça para tentar barrar a renovação dos contratos de gás canalizado que previam um reajuste de 50% no fornecimento de gás pela estatal por causa da alta do dólar e do barril do petróleo na ocasião.

Com o novo acordo, houve diferentes reajustes de acordo com o tipo de cliente. Para a Região Metropolitana do Rio, o usuário residencial de gás de cozinha teve pequena redução de 0,05% em janeiro. Por outro lado, houve alta de 0,08% para o comercial, além de avanços de 7,85% para postos de GNV (gás natural veicular) e de 3,82% para as indústrias.

Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), houve alta de 1,50% para residências, avanço de 2,35% para o comércio, além de aumentos de 8,53% para postos de GNV e de 8,06% para indústrias.

Segundo a concessionária, o reajuste nas tarifas desde o mês passado é decorrente da variação anual negativa do índice de inflação IGP-M sobre as margens da distribuidora e do fechamento dos novos contratos de fornecimento de gás natural de longo prazo com a Petrobras.

Fonte: O Globo