Taxa das blusinhas completa um ano e varejo critica falta de isonomia
Enviado Terça, 09 de Setembro de 2025.Setor afirma que a carga tributária no Brasil é muito maior para indústria e varejo nacionais do que para os comerciantes estrangeiros
Um ano depois da retomada do imposto de importação (II) sobre compras de até US$ 50, o varejo brasileiro segue reclamando da falta de uma concorrência justa com as plataformas de vendas internacionais, como AliExpress e Shein.
Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), relata que, desde a implementação da popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”, todo o varejo registrou crescimento na atividade econômica, de vagas de empregos, de arrecadação com impostos e investimentos. Porém, o setor ainda sofre com alta carga tributária.
Dados da Abvtex indicam que a carga tributária no Brasil é muito maior para os varejistas e indústria nacionais (90%) do que para os comerciantes estrangeiros (45%). “A gente entende que, quanto mais a gente avançar para essa isonomia tributária e também regulatória, mais a gente tem condição de ter um cenário de competição mais justa aqui dentro do Brasil”, diz Lima.
“Taxa das blusinhas”
No ano passado, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu subir a alíquota de ICMS sobre as remessas internacionais de 17% para 20%. Embora tenha aprovado a elevação do ICMS, a decisão de aumentar ou não a alíquota depende exclusivamente dos estados.
Fonte: Metrópoles