Castro atende pedido do Planalto e envia ofício pedindo a Lula GLO para o Brics
Enviado Quarta, 25 de Junho de 2025.A segurança do Rio estará durante o período do Brics, de 2 a 9 julho, sob o comando das Forças Armadas, após a Decretação da GLO - Garantia da Lei e da Ordem. Só que desta vez será diferente de novembro passado, quando foi realizado o G20.
O Governador Cláudio Castro atendeu ao pedido da Casa Civil da Presidência da República e enviou ofício ao Presidente Lula solicitando a decretação da GLO. No G20, o Governo Federal, em parceria com a Prefeitura do Rio, que cuidou da organização, tratorou o Estado, decretou sem avisar o estado de Garantia da Lei e da Ordem e nem convidou representantes do Governo Estadual para os atos oficiais e sociais do evento.
A deselegância foi expressada no início do ano em audiência com o ministro Rui Costa, um ex-governador que, formalmente, pediu desculpas.
O gesto de solicitar ao Governador o pedido para chamar as Forças Armadas para reforçar a segurança e a forma que estão conduzindo a organização, demonstra uma relação civilizada, que reduziu o protagonismo forçado que foi dado à municipalidade no G20.
Em tempo: A decretação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) não ocorre apenas com um pedido do Estado, mas sim por ordem expressa do Presidente da República, que pode considerar a situação de segurança pública do Estado ao tomar a decisão. Embora um pedido do governador seja um fator que pode levar à análise da GLO, a decisão final é do chefe do Executivo federal, que pode, inclusive, decretá-la em eventos de grande porte, como foi o G20, mesmo sem um pedido formal do Estado para tal situação específica.
O clima entre o Rio e o Governo Federal mudou muito de novembro de 2024 para os dias de hoje.
Janja já foi contra a glo
Ainda sobre GLO, é importante lembrar que no fatídico 8 de janeiro, o presidente Lula iria decretar a GLO. Chegou a mandar preparar o ato, só não assinou porque a primeira-dama Janja da Silva não deixou. Foi a primeira demonstração pública de que seria muito mais do que uma primeira-dama no atual Governo.
Fonte: Correio da Manhã - Coluna Magnavita