Padilha afirma que segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária pode ser votado em agosto

Enviado Terça, 09 de Julho de 2024.

Ministro diz que texto pode ser avaliado durante esforço concentrado de parlamentares após recesso

O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, admitiu nesta segunda-feira que o segundo projeto da regulamentação da Reforma Tributária, que trata do Comitê Gestor do IBS, o Imposto Sobre Bens e Serviços (que substituirá ICMS e ISS), poderá ser votado na Câmara dos Deputados em agosto.

Segundo o ministro, o governo tentará votar os dois projetos de regulamentação tributária até o dia 17 de julho, quando começa o recesso parlamentar. No entanto, Padilha reconheceu que é possível que a votação do segundo projeto fique para agosto

— Também é importante votar o segundo projeto, se não for possível votar agora em julho, pode ser votado no esforço concentrado em agosto, porque às vezes a Câmara deixa alguma coisa para ser votada em agosto para mobilizar no esforço concentrado também — disse o ministro para jornalistas na saída do Ministério da Fazenda.

O primeiro texto, estabelece regras gerais para a unificação de tributos, período de transição, alíquota base de referência e isenção de tributos para determinados produtos e o imposto seletivo.

Padilha disse que os líderes da Câmara devem se reunir nesta terça-feira com o presidente Arthur Lira para tratar da votação do texto, que segundo ele, deve ser aprovado em votação na Câmara nesta semana.

— O mais importante, do CBS (Contribuição Sobre Bens Serviços), que poderia ter mais dificuldades de aprovação, ele é o coração da nova Reforma Tributária e avançou com um grau de consenso muito positivo entre os parlamentares da equipe de trabalho, que é bom quem está sentindo na Câmara a disposição de votar, de aprovar.

O projeto de lei complementar tramita em regime de urgência na Câmara, por isso, será direto em plenário. São necessários pelo menos 257 votos para aprovação. Depois disso, a proposta será analisada pelo Senado.

Fonte: O Globo