Rioprevidência pode terceirizar atendimentos, fechar agências e abrir uma nova na Barra da Tijuca

Enviado Segunda, 17 de Junho de 2024.

O Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio (Rioprevidência) está passando por um período turbulento. Em meio uma série de mudanças estruturais e operacionais que estão sendo implementadas, aposentados do Rio reclamam da falta de orientação.

Ainda sem anúncio formal, uma das principais novidades do “processo de otimização dos procedimentos de atendimento" é a criação da Gerência de Inteligência Previdenciária. Esta nova divisão terá a missão de desenvolver indicadores para uma redistribuição geográfica das agências.

A medida pode resultar em fechamentos, transferências ou aberturas, conforme, necessidade de atendimento e viabilidade econômica.

Terceirização de atendimento é estudada

Dentro do escopo de reconfiguração do fundo o que é citado em reuniões entre diretores é a possibilidade de terceirizar o atendimento presencial a beneficiários em algumas agências.

A medida é considerada para “fortalecer grandes centros de atendimento na região metropolitana”.

Outra transformação em curso é a migração de parte dos serviços presenciais para o ambiente digital. Essa mudança, apesar de parecer moderna e eficiente, enfrenta críticas devido à falta de preparo digital de grande parte dos beneficiários, especialmente os idosos.

Nova agência pode ser aberta na Barra da Tijuca

Um exemplo já posto em prática da remodelação foi o fechamento da agência da Tijuca, em meio ao recenseamento de mais de 80 mil beneficiários do Rioprevidência.

Ao que tudo indica, outras agências que ficam em municípios do interior, como Friburgo, Itaperuna, Miracema, Piraí e Três Rios, estão na lista de possíveis fechamentos após o término do recenseamento.

Há também planos para a abertura de uma nova agência na Barra da Tijuca, visando atender melhor a demanda naquela região.

Fundo não respondeu sobre planos para 2024

Há dois meses, o Tribunal de Contas do Estado apontou uma série de pagamentos irregulares realizados pelo Rioprevidência, que ultrapassam a casa dos R$ 92,9 milhões, além de ter indicado que 4.942 pensões que não receberam os reajustes devidos são alguns dos problemas destacados.

Procurado, o Rioprevidência não retornou aos contatos da reportagem para comentar sobre essas questões.

 

Fonte: Jornal Extra